O alfabeto manual de Libras teve origem ainda no império. Foi criado pelo abade Charles-Michel de LÉpée, no século XVI. Ele foi o fundador da primeira escola para deficientes auditivos em Paris, e o precursor no uso da língua de sinais. Este método de linguagem utilizando sinais foi desenvolvido e aperfeiçoado pelo abade Sicard e Clerc, surdos, que começaram a ensinar a língua de sinais por meio gramatical.
O alfabeto manual consiste na soletração de letras e numerais com as mãos. Para fazer uso dele, é necessário soletrar pausadamente, formando as palavras com nitidez. Ele é usado apenas para soletrar nomes de pessoas, de lugares, de rótulos, endereços, e para vocábulos inexistentes na língua de sinais. Pode ser usado também para descrever algo a que se tem dúvida.
Muitas palavras em Libras são simbolizadas pelas letras e não por sinais, é o caso de MARÇO, onde são soletradas todas as letras. Há palavras em que se usam as iniciais, como julho onde se soletram JUL.
Assim como o alfabeto, os números também são representados manualmente.
SignWriting foi criado pela
Valerie Sutton em 1974. Valerie
criou um sistema para escrever
danças e despertou
a curiosidade dos pesquisadores
da língua de sinais
dinamarquesa que estavam procurando
uma forma de escrever os sinais.
Portanto, na Dinamarca foi
registrada a primeira página
de uma longa história:
a criação de
um sistema de escrita de línguas
de sinais. Conforme os registros
feitos pela Valerie Sutton
na homepage do SignWriting
http://www.signwriting.org
, em 1974, a Universidade
de Copenhagen solicitou à
Sutton que registrasse os
sinais gravados em vídeo
cassete. As primeiras formas
foram inspiradas no sistema
escrito de danças.
A década de 70 caracterizou
um período de transição
de Dancewriting para SignWriting,
isto é, da escrita
de danças para a escrita
de sinais das línguas
de sinais.
fonte : http://www.signwriting.org/library/history/hist010.html